quinta-feira, 21 de agosto de 2014

FORÇANDO A BARRA

Não é coisa de hoje, a prática é velha, mas ainda continua em evidencia.
É comum, mesmo sendo proibido pela Justiça Eleitoral, prefeitos, governadores e afins, obrigarem servidores contratados a participarem de reuniões ou comícios com a finalidade de mostrarem para seus líderes uma força ou liderança que quase não existe.
Os coitados dos servidores temendo perderem os seus "empregos" sentem-se na obrigação de compartilharem desses momentos indigestos.
O que fazer para coibir esse tipo de abuso? Infelizmente nada, a necessidade fala mais alto do que qualquer outra coisa que se possa imaginar.
O ministério público eleitoral é que tem que ficar atento a tudo isso, mesmo sabendo que por ossos do ofício a justiça precisa ser provocada, porém para os servidores que vivem sempre em posição vulnerável diante das intransigências dos patrões não recomenda-se essa provocação partir deles, porque se for descoberto a "trairagem" ele cuide de arranjar outro trampo porque a demissão com certeza é sumaria.