segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Não existe “cultura do estupro”, o que existe é uma legislação frágil defendida pelos piores facínoras deste país


O caso ocorrido esta semana em São Paulo, quando um homem foi preso após se masturbar e ejacular em um mulher dentro do ônibus – e, posteriormente, foi solto pela Justiça – trouxe novamente a discussão sobre “cultura do estupro”.
Esse tipo de tema é um completo desvio de foco. Não existe nenhuma “cultura do estupro” por aqui. A maioria das pessoas tem desprezo absoluto por agressores sexuais, até mesmo os piores bandidos consideram estupro um ato imperdoável ao ponto de que é preciso proteger estupradores, dentro das prisões, para que eles não sejam assassinados.
Quando este infeliz foi pego em flagrante dentro do ônibus, boa parte dos cidadãos presentes queria agredi-lo. Não fossem umas poucas almas com fé nas instituições, ele teria sido linchado lá mesmo. Em vez disso, escolheram chamar a polícia. A polícia fez seu trabalho e, na realidade, o juiz também fez seu trabalho, porque ele agiu dentro das leis de nosso país.
Sabe qual foi o verdadeiro problema neste caso? As nossas leis!
Sim, as nossas leis são frouxas. Vivemos em um país no qual é até piada dizer que o crime não compensa. Só que estas leis são defendidas justamente pelas mesmas pessoas que agora falam em “cultura do estupro”. É uma hipocrisia! Feministas e esquerdistas em geral lutam e sempre lutaram arduamente para afrouxar nosso sistema penal, de modo que todas as penalidades são desproporcionalmente baixas para os crimes cometidos, isso quando são aplicadas e não anuladas por alguma frescura técnica.
O fato é que este homem cometeu crime grave e não foi devidamente punido porque simplesmente não há lei que protejas vítimas. Ao contrário, a lei aqui protege os vilões. Estas leis são protegidas, por sua vez, pelos priores crápulas da nossa política, sejam eles deputados, senadores ou mesmo ativistas de algum movimento social suspeito.
Verdade seja dita, quem defende punição branda para criminosos é até pior do que os criminosos. Um homem minimamente racional pensaria duas vezes antes de cometer ato tão hediondo se soubesse, de antemão, que a punição viria. Ele certamente tomaria muito mais cautela antes de sair por aí ejaculando em outras pessoas se tivesse certeza de que, uma vez pego, acabaria atrás das grades junto de outros criminosos.
No entanto, em vez disso, ele saiu da cadeia no dia seguinte e voltou a cometer o mesmo crime um dia depois, ciente de que as leis não se aplicam a qualquer pessoa que cometa tais crimes. É por isso que o crime aqui neste país compensa, porque simplesmente não há castigo. As vítimas, por outro lado, são sempre as mais desamparadas.
Sendo assim, essa discussão sobre a tal “cultura do estupro” não passa de uma cortina de fumaça criada pelos culpados indiretos deste crime. A ejaculação nojenta deste sujeito é contaminada pelas mãos dos políticos do PSOL, da REDE ou do PT. O esperma é fruto da imundície do movimento feminista e de todos aqueles que passam pano para bandidos neste país.
Não existe “cultura do estupro” coisa nenhuma. Nunca existiu. A sociedade quer que bandido seja punido e fim de papo.